economia entre os jovens

            Economia entre os jovens.


Panorama Geral: Qual a Realidade dos Jovens Hoje?

Nos últimos anos, a Geração Z (nascidos entre 1996 e 2007) no Brasil tem demonstrado uma postura financeira mais independente: 55 % já assumem praticamente todos os seus gastos mensais, e 39 % ajudam nas despesas familiares ([Serasa][1]). Contudo, a educação financeira ainda é pouco difundida no ambiente doméstico — apenas 10 % afirmam ter tido contato significativo com o tema em casa ([Serasa][1]).

Educação Financeira e Controle: A Receita Ainda é Fraca

Apesar da intimidade com tecnologia, 47 % dos jovens de 18 a 24 anos não controlam suas finanças — os motivos variam desde não saber como fazer (19 %), preguiça (18 %) até falta de hábito (18 %) ([CNDL][2]). Mesmo conectados, muitos recorrem ao tradicional bloquinho de papel para anotar receitas e despesas ([CNDL][2]).

Investimento: Começando Mais Cedo, Mas Ainda com Desafios

A Geração Z tem começado a investir antes que seus pais: 36 % começaram a poupar antes mesmo de ingressar no mercado de trabalho (contra 17 % dos millennials e 10 % da Geração X) ([Folha de S.Paulo][3]). Um levantamento da Serasa revela que 33 % dos jovens, além de poupar, já consideram investir ([Estadão Investidor][4], [Serasa][1]).

Mas, em contrapartida, dados da ANBIMA indicam que em 2023, a Geração Z foi a que menos investiu — isso reforça que a falta de educação financeira ainda é um obstáculo significativo ([Monitor do Mercado][5]).


Influência Digital: Redes Sociais como Sala de Aula Financeira**

Foi observado que em torno de 52 % dos investidores jovens de 24 a 35 anos buscam informações nas redes sociais ([Terra][6]). Plataformas como YouTube, TikTok e Instagram tornaram-se fontes principais de educação financeira, mas também carregam riscos: 64 % acreditam que é possível "ganhar muito dinheiro com rapidez" apenas com dicas online ([Folha de S.Paulo][7]).


Nova Mentalidade: Empreendedorismo e Subconsumo

A lógica de consumo também está mudando. Muitos jovens optam por práticas sustentáveis como brechós, reutilização, reparo de itens e compartilhamento — uma postura conhecida como subconsumo ([Eduka][8]). Isso dialoga com o desejo por mais propósito, menos desperdício e maior autonomia financeira.

O empreendedorismo digital também se fortalece: jovens criam lojas online, conteúdo monetizado, cursos e consultorias — apostando em múltiplas fontes de renda ([idade.org][9]). Em muitos casos, trata-se de nanoempreendedorismo, caracterizado por operações individuais, com baixo investimento inicial e uso intensivo de redes sociais ([Wikipédia][10]).


Desafios Sociais: O Brasil Ainda Precisa Acompanhar

Segundo o IBGE, em 2022 cerca de 22,3 % dos jovens de 15 a 29 anos não estudavam nem estavam empregados — uma situação mais presente entre mulheres negras ([Reddit][11]). Isso evidencia desigualdades estruturais que impactam suas possibilidades econômicas.

Além disso, estudos da FGV revelam que muitos jovens, mesmo com maior escolaridade, sofreram queda de renda e informalização no emprego — o que compromete o aproveitamento do investimento em educação ([Reddit][12]).




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